quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Hoje eu chorei...

Não tem coisa pior que a mentira!!! Como me magoa esta forma de agressão!!! Falo em todas as "instâncias": familiares, profissionais, nas "ditas" amizades (as recentes ou antigas)...E tenho visto que é algo que vai crescendo. Acha-se que conhece-se alguém... conversa-se...acredita-se nas pessoas...muitas vezes as servimos... e logo ELA aparece no meio...sem muita demora...ELA chega...A MENTIRA!!!
Por isto gosto cada vez mais das crianças!!!Benditas crianças!!! Nem sempre nos dizem a verdade, mas também não escondem suas reais intenções atrás de mentiras!!!
Acho tão simples viver...Quer? Fala o que quer...Não quer? Fala também... Meus pais sempre me ensinaram que a verdade é um bálsamo para a alma...me ensinaram a "jogar aberto" com as pessoas...Aquilo que é...é, simples assim.
Mas tenho visto que nem todo mundo é assim...menosprezam a capacidade e os sentimentos das pessoas! Acreditam que não se pode enxergar por trás de suas atitudes o que está acontecendo de verdade...Mas como meu pai dizia: Aquilo que um dia vai, no outro volta!!! Tomara que não...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Bom humor como receita!!!

Tenho analisado a realidade escolar e acredito que exitem duas línguas diferentes, sendo faladas na escola: a do professor e a do aluno. Não estou a procura de culpados, nem de vítimas. Para Bernard Charlot, professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris 8, esta diferença há porque para os alunos há uma lógica no ato de estudar e para os professores há outra. Em suas pesquisas, descobriu que a maioria dos estudantes gosta de ir à escola para comer, namorar e brincar. Para eles, os estudos, trabalhos e as pesquisas, existem para atender apenas aos interesses da escola. Ou seja, professores pensam que ensinam e alunos pensam que estudam.
Esta maneira acaba levando aos conflitos, pois o professor explica várias vezes, sem obter sucesso, considerando o aluno incapaz e este por sua vez, acredita que o professor não sabe ensinar.
O que nos falta, enquanto professores?
Na verdade é preciso ter muito jogo de cintura. O professor espera encontrar em sala de aula seu "clone": alguém crítico, reflexivo e dedicado, com o acréscimo da obediência.
O que gera uma contradição: como ser ao mesmo tempo crítico, inquieto com a realidade e obediente?
Para melhorar isto, é preciso que o professor se relacione com o aluno, que não o trate como um anônimo, ou um número de chamada. Para haver este relacionamento, o melhor remédio seria acrescentar o humor e assim enfrentar as contradições do Universo da Educação.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Minha jóia...

Minha postagem de hoje é uma homenagem à uma "pessoinha" que eu amo muito!!! Hoje é o aniversário da Maria Vitória, minha filha mais velha, que completa 12 anos!!!
Minha amiga, meu orgulho, minha bonequinha, minha jóia...um presente que carreguei no meu ventre e que agora vejo transformando-se em uma mocinha, com seus interesses e desinteresses, próprios da idade!!!
Mesmo que às vezes seja equivalente à um Tsunami, tem uma doçura no olhar e um sorriso marcado pela alegria.
Companheira e amiga, várias vezes rimos juntas, algumas vezes rimos uma da outra e muitas vezes já choramos juntas, de emoção, de alegria e até de tristeza...
Alguns traços da personalidade são meus, reconheço e assumo a "culpa", mas é esta personalidade forte que me faz admirar cada dia mais a menina que está deixando o casulo para transformar-se em mulher.
Quando nasceu, trouxe um brilho especial à minha vida. ela me ensina todos os dias o que é ser mãe, pois quando a vejo chorando, ou sentindo dor, gostaria de poder livrá-la de todo sofrimento, para que nada impeça de ver o brilho do seu sorriso novamente, transformar meu dia em algo melhor, mais feliz e completo.
O que mais posso dizer? MINHA FILHA, TE AMO!!! Como dizias quando eras pequenina: "MAIS QUE O TAMANHO DO MUNDO TODO"!!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Perrenoud...

A professora Íris disponibilizou-nos um texto escrito por ela, mas onde cita Perrenoud, que nos coloca a necessidade de escutar a criança, a liberação da palavra, o desenvolvimento da capacidade de expressão e ao mesmo tempo a capacidade do professor em manter a ordem, a segurança, o silêncio e a disciplina, além de autorizar somente atividades ligadas ao plano de estudos da aula, proibidos de saírem sem autorização e sem precauções.
Como lidar com esta ambiguidade? Com este ser e este ter que fazer?
De um lado nós, os professores, responsáveis por mediar a aprendizagem e conduzir os alunos pelo gostar, pelo querer estar na escola e por outro, seguir os conteúdos, manter a ordem e a disciplina, enfrentar os colegas que não mudam suas concepções, estão acomodados e não querem assumir alunos vindos de "tanta permissividade".
Durante muito tempo nos sentimos culpados e fomos culpados...pela sociedade, pelos órgãos governamentais, pelos colegas, por nós mesmos, mas por que? Porquê ficarmos nos culpando ou procurando um culpado é mais fácil do que arregaçar as mangas e mãos à obra. Porque esperamos que tudo mude de uma hora para outra...que o nosso "novo eu" nasça com toda força e o "nosso velho eu" morra de vez...doce engano!!!
Isto é o que a professora Íris nos coloca neste texto, que devemos agregar, integrar o passado com as novas perspectivas, analisando nossas resistências, realizando paradoxos, identificando bloqueios e contradições que não podem ser superados negando-os, para assim, aceitar a imensa dificuldade da tarefa e mudar nossa relação com a mudança.
E viva Perrenoud!!!Soube tão bem colocar em palavras o que todos gostaríamos de ouvir...


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Avaliação: hora de mudanças verdadeiras!


Estive lendo um artigo na Revista Nova Escola(edição especial-01/2009), que nos coloca a necessidade da avaliação orientar a aprendizagem.
Fala-nos que, durante muito tempo a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito!
Discordo! Não acredito que a avaliação "tenha sido usada"...sabemos que ainda hoje, professores utilizam-se da avaliação para punir alunos, para amedrontá-los.
O aluno que "não tem jeito" dificilmente sair-se-à bem em uma avaliação quantitativa, pois o professor utilizará este mecanismo para comprovar que o aluno é o problema! E quem garante que o problema real não está na outra ponta da cadeia educacional, nas mãos do professor?
Conteúdos desenvolvidos da maneira tradicional, falta de empenho na aprendizagem, descaso, agressões verbais, falta de materiais e, principalmente, o abandono causado pelo rótulo...Alguns professores chamam os alunos que têm comportamento difícil, de marginais, "trombadinhas" e até BANDIDOS!!! Muitas vezes só o que precisam é serem vistos, serem compreendidos, serem amados...estão se sentindo amedrontados...não aprendem e são vistos como "burros" e talvez não aprendam não por sua própria culpa!!!
Onde está a análise ou o conhecimento da realidade de vida do aluno?
Para acabar com isto, existe a proposta (que não é recente)de uma avaliação reorientada para uma aprendizagem melhor e com isto proporcionar um acréscimo ao sistema de ensino.
Nesta maneira de avaliar, dois são os protagonistas: professor e aluno...e para que melhore o sistema educacional precisa haver uma relação de parceria entre os dois, onde o professor observa, anota, replaneja, envolve todos os alunos nas atividades e faz uma avaliação precisa e abrangente e com seus resultados atende aos quatro públicos interessados: aluno, pais, professores e equipe docente (a quem cabe a continuidade do percurso escolar de todos os estudantes).
Termino citando Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, que diz: " Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando"...ou seja, só se deve avaliar aquilo que foi ensinado!