sábado, 27 de novembro de 2010

Concluindo..."Palavreando"!!!!

Estive refletindo sobre este tempo todo de PEAD.
Foram 4 anos de postagens. No início nada frequentes, depois passaram a ser registros de aprendizagens que foram aumentando.
E foi a partir daí que pensei em quantas palavras foram escritas! Quantos pensamentos expressos! E depois mudados!!! E daí o poder das palavras...mais articuladas, menos preparadas, mais fortes, de revolta, de alegria, pedagógicas ou simplesmente de amor...não precisa o absolutismo, a única certeza...precisa coerência.
Que a junção das palavras sejam de demonstração de crescimento, de aprendizagem.
Durante esta caminhada no PEAD, mesmo que não tivesse dado-me conta as palavras assumiram uma conotação extremamente importante, pois retratam um processo em ebulição. Ora repletos de arrogância, ora disfarçando a ignorância, ora contemplando um emaranhado de aprendizagens, ora demonstrando tristezas e mágoas eminentes, por vezes alegrias e felicidades estupendas.
Concluo pensando o valor das palavras e principalmente o quanto registrá-las se faz necessário. Só foi possível perceber se houve ou não crescimento através, também, da retomada, aprofundamento e reflexões em cima do que foi escrito anteriormente.
E eu? Sigo...palavreando!!!!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tempo de idéias!


Finalmente chegamos ao último semestre!
Não coloco isto pela felicidade em estar acabando, porque estou com a sensação e o "gostinho" de quero mais.
Mas porque chegamos ao período de construção do TCC! Medos, questionamentos, dúvidas...construções, "desconstruções", verdadeiras "demolições", orientações e por vezes desorientações, muita leitura, muita pesquisa, concentração, foco!!! UFA! É um período em que tudo é muito.
Adquiri um conceito novo em matéria de MUITO e MAIS, onde tudo que é MUITO fica redundante e tudo que é MAIS vira MENOS.
Muitos teóricos, muitas leituras, fundamentação e argumentação...passei a travar uma batalha com a formatação da ABNT, as citações e referências, criando confusão, o mundo burocrático que interfere e se faz necessário.
Tem sido um momento de reflexãoem cima de um foco, de uma pergunta, de uma questão.
Momento de concentração e escrita. Momento de sentir e teorizar, momento de comprovar e de pensar a prática.
Me sinto alinhavando uma roupa! Construindo pedaços de um todo e juntando-os...
Tem sido um momento tumultuado, mas de muita produção.
Um tempo que sei que vai trazer saudade!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estágio...Winnicott ensina!

No 8º semestre, foi a hora decisiva e angustiante, no início, onde faríamos o Estágio...supervisionado.
Estava inquieta e angustiada com o fato de ter uma turma diferente do que já havia tido...completamente dependedentes da fala e da ordem da professora, sentados enfileirados, acreditavam que estudar, conhecer só se dava ao utilizar o caderno e o quadro de giz.
Tinha duas inclusões da classe especial e mais algumas informais, que chamavam minha atenção, por serem alunos sem laudo, sem direito à atendimento extra classe, sem ajuda da família e, portanto, casos de alunos exclusos e multirepetentes.
Observei o resultado do abandono, do descaso em tratar, da negligência e dos maus tratos, quando os pais não exercem seu papel de cuidadores e delegam à escola este papel e a escola ao invés de buscar incluí-los, exclui-os.
Quando se tem um aluno, ou mais, que não segue o estereótipo desejado pelo professor, este aluno é rotulado, descriminado e mantido longe das chances de construir suas aprendizagens.
Foi este ponto que permeou meu estágio: de que maneira conseguiria incluí-lo de maneira efetiva e responsável, na rotina da sala de aula...Todas as atividades propostas com a turma e individualmente para ele visavam a construção do conhecimento e incluí-lo na turma, de maneira que ele apreciasse aprender, apreciasse construir.
Enquanto ele aprendia, ele me ensinava. Eu aprendi com ele que a dedicação, a construção, o holding("colo") que Winnicott tanto falava, na escola deve ficar à cargo da professora. Pois é ela que precisa acolher e resignificar a aprendizagem do aluno ex(in)cluso.