quinta-feira, 14 de maio de 2009

Argumentos...


Tenho refletido muito sobre os argumentos! Sim, claro!!! Semestre de conhecimento, aprofundamento, utilização e desenvolvimentos de argumentos!
Lemos, discutimos, vimos, refletimos, argumentamos e até contra-argumentamos!
E foi durante este período que lembrei da infância, da minha infância!
Época em que a nossa argumentação é riquíssima. Talvez não em profundidade, mas justamente na simplicidade, relatamos tudo, argumentamos com o coração.
Não precisamos, na infância, ler a defesa de Sócrates para explicar e argumentar com nossos pais por que a boneca desejada nos é vital! E podemos conferir...ela é!!!E o ardor que usamos nesta argumentação, mesmo que hilário em certos momentos, convence da real importância daquele brinquedo.
O mais bonito é que a criança, em sua inocência, nem sabe o que é uma argumentação, mas defende com paixão suas idéias e isto faz com que nenhuma contra-argumentação a demova de seu objetivo final.
Termino com um questionamento feito a mim mesma: em que etapa da vida perdemos esta paixão em defender o que cremos? Por que perdemos?


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Construção coletiva!

Quando ouvia falar em construtivismo, confesso que ficava arrepiada! E não era de emoção! Eu havia presenciado experiências horríveis de um "pseudo-construtivismo".
Engana-se quem acredita que trabalhar de forma construtivista gera bagunça, barulho e turma alvoroçada. Só acontece este tipo de ação quando o professor de forma enganosa, acredita que trabalhar de maneira construtivista é deixar o aluno "solto", livre, aprendendo com suas atitudes, de maneira desordenada e sem a presença e intervenção do professor.
Tenho observado e, principalmente, sentido, que trabalhar de forma à construir o conhecimento exige organização, trabalho, pesquisa, dedicação, flexibilidade, adequação, criatividade (imensa), idealização (seber onde se quer chegar), integração, vontadde, estudo e principalmente, amor, aliado ao conhecimento adquirido, pois eles nos libertam dos tabus.
Durante o estudo sobre epistemologia genética aprendi que esta "pseudo-aprendizagem", onde impera a bagunça, é aquela pregada pelo Apriorismo, onde quaisquer ações são suficientes para que o conhecimento aconteça e neste embalo, houve uma confusão grande entre o que realmente é o construtivismo e a bagunça generalizada que se instaurou nas salas de aula.
Não posso deixar de frisar, aqui, que minha turma faz barulho e é alvoroçada, mas o barulho é das discussões dos grupos em plena atividade e a turma é alvoroçada para aprender cada vez mais, para descobrir, para organizar o que aprendemos e para aprender o que organizamos.