sexta-feira, 1 de maio de 2009

Construção coletiva!

Quando ouvia falar em construtivismo, confesso que ficava arrepiada! E não era de emoção! Eu havia presenciado experiências horríveis de um "pseudo-construtivismo".
Engana-se quem acredita que trabalhar de forma construtivista gera bagunça, barulho e turma alvoroçada. Só acontece este tipo de ação quando o professor de forma enganosa, acredita que trabalhar de maneira construtivista é deixar o aluno "solto", livre, aprendendo com suas atitudes, de maneira desordenada e sem a presença e intervenção do professor.
Tenho observado e, principalmente, sentido, que trabalhar de forma à construir o conhecimento exige organização, trabalho, pesquisa, dedicação, flexibilidade, adequação, criatividade (imensa), idealização (seber onde se quer chegar), integração, vontadde, estudo e principalmente, amor, aliado ao conhecimento adquirido, pois eles nos libertam dos tabus.
Durante o estudo sobre epistemologia genética aprendi que esta "pseudo-aprendizagem", onde impera a bagunça, é aquela pregada pelo Apriorismo, onde quaisquer ações são suficientes para que o conhecimento aconteça e neste embalo, houve uma confusão grande entre o que realmente é o construtivismo e a bagunça generalizada que se instaurou nas salas de aula.
Não posso deixar de frisar, aqui, que minha turma faz barulho e é alvoroçada, mas o barulho é das discussões dos grupos em plena atividade e a turma é alvoroçada para aprender cada vez mais, para descobrir, para organizar o que aprendemos e para aprender o que organizamos.

2 comentários:

Iris disse...

Olá, Carla

Concordo e assino junto!
De fato, há uma grande confusão entre "laissez-faire" e construtivismo.
Cada um constrói seu próprio conhecimento e não podemos "determinar ou impor" que alguém aprenda, mas é fundamental desafiar, apoiar, apontar aspectos ainda não pensados, ouvir, pedir explicações, contra-argumentar, ponderar, apresentar novos materiais e conteúdos.
Abra@os

Daiane Grassi disse...

Carla, Carla... Final de maio?! Queremos notícias! Abraço, Daiane.