Precisamos encarar esta realidade como algo concreto e partirmos dela para oferecer, para proporcionar o momento de acertar, o momento de construir o conhecimento.
Partir do suposto erro, desestabilizar esta construção e daí acompanhar a elaboração da construção do conhecimento.
Como Piaget nos coloca, a criança apodera-se do conhecimento se "agir" sobre ele, pois aprender é descobrir, inventar, modificar. Portanto o que fica claro para mim, é que o que leva o aluno à aprendizagem, não é o cumprimento de uma série de tarefas, mas a compreensão e vivência de diversas situações de aprendizagem.
Como Maria Fernandes coloca em seu livro: Os segredos da alfabetização- São Paulo: Ed. Cortez, 2008:
"O aprendiz é um sujeito que protagoniza o seu processo de aprendizagem. É alguém que vai produzir, pois irá transformar as informações que recebeu em conhecimento próprio. Essa assimilação não se dá por si mesma e no vazio, mas a partir de situações nas quais ele possa agir sobre as características do objeto, pensar sobre ele, recebendo ajuda, sendo desafiado a refletir, interagindo com outras pessoas."
Precisamos, como educadores e como aprendizes de um novo (pelo menos para mim) modelo de ensino, mudar nossa visão, desacomodar nossas conhecimentos e interagirmos com outras pessoas, trocando experiências.
Assim estaremos sendo sujeito ativo da nossa aprendizagem e permitindo que nossos alunos também o sejam.
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